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Você já ouviu falar em Esclerose Múltipla?

Doença neurológica, crônica, progressiva e autoimune e que não tem cura é a definição dada pela Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM). Acomete os pacientes quando o sistema imunológico não reconhece o próprio sistema nervoso central, fazendo com que ele, automaticamente, proteja-se e ataque a membrana plasmática que envolve e protege os nervos – também conhecida como mielina.

Com a evolução do quadro, a mielina é corroída e suas lesões podem resultar na degeneração dos nervos, afetando a comunicação entre o cérebro, a medula espinhal e o Sistema Nervoso Central (SNC). Sendo assim, o cérebro se atrofia ou sofre uma deficiência de massa muscular e o paciente passa perder movimentos conscientes ou até inconscientes, como falar, andar e respirar.

A Esclerose Múltipla (EM) provoca danos cerebrais e modulares progressivamente e, embora não tenha cura, se a doença for diagnosticada ainda no início, pode ser feito um tratamento que ajudará a minimizar os efeitos e controlar seu avanço.

Segundo o Ministério da Saúde, a doença pode incidir adultos na faixa de 18 aos 55 anos de idade. Atualmente, são diagnosticados 15 casos a cada 100 mil habitantes no Brasil.

A causa da doença ainda está sendo estudada por diversas instituições no mundo, mas tem como principal fator desencadeante a herança genética.

Sintomas da esclerose múltipla

É importante esclarecer que existem diferentes graus da doença e, de acordo com o estágio, pode apresentar sintomas diversos. Por isso, o ideal é procurar um especialista tão logo que um destes forem identificados:

Fadiga;
Fraqueza muscular;
Alteração na coordenação motora;
Perda de equilíbrio;
Incontinência urinária;
Tonturas e vertigens;
Dificuldade para falar.

Diagnóstico e tratamento contra a esclerose múltipla

O diagnóstico da Esclerose Múltipla é feito por um neurologista, com base nos sintomas identificados pelo paciente. No entanto, é provável que o médico solicite exames de imagem que possam identificar a corrosão da mielina.

O tratamento da doença não é capaz de anular a existência dela, mas pode controlar a progressão, retardar o tempo de avanço e reduzir a intensidade dos sintomas.

Fisioterapias também são recomendadas para portadores de Esclerose Múltipla, pois exercitar os músculos com a ajuda de um profissional contribui para que eles se fortaleçam, demorando mais tempo para se atrofiarem.

Para um convívio saudável com a doença, os pacientes podem realizar algumas atividades cotidianas, como:

Praticar exercícios;
Manter uma dieta equilibrada;
Descansar o necessário;
Evitar situações de estresse;
Procurar apoio de profissionais e outras pessoas que tenham a mesma dificuldade.

O acompanhamento médico é imprescindível em casos de Esclerose Múltipla, que poderá recomendar o uso de medicamentos associados a outras atividades. Isso ajudará os pacientes a ganharem mais qualidade de vida.

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